quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Aprenda a montar um cronograma de estudos infalível

Para que as leituras e os exercícios resolvidos sejam eficazes, é importante ter organização

sábado, 10 de fevereiro de 2018

SIMULADOS

Simulado on-line. Você responde a prova e já pode medir seus conhecimentos instantaneamente









Fonte: http://www.estudantes.com.br/simulado/default.asp

Trovadorismo

O Trovadorismo se caracteriza como um estilo de época, o qual se manifestou na Idade Média, durante o período do feudalismo.


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Cumpre dizer, antes de tudo, que o Trovadorismo se manifestou na Idade Média, período este que teve início com o fim do Império Romano (destruído no século V com a invasão dos bárbaros vindos do norte da Europa), e se estendeu até o século XV, quando se deu a época do Renascimento. Nesse sentido, o artigo ora em questão tem por finalidade abordar acerca do contexto histórico-social, cultural e artístico que tanto demarcou este importante período da arte literária.
No que diz respeito ao aspecto econômico, toda a Europa dessa época sofria com as sucessivas invasões dos povos germânicos, fato este que culminava em inúmeras guerras. Nessa conjuntura desenvolveu-se o sistema econômico denominado de feudalismo, no qual o direito de governar se concentrava somente nas mãos do senhor feudal, o qual mantinha plenos poderes sobre todos os seus servos e vassalos que trabalhavam em suas terras. Este senhor, também chamado de suserano, cedia a posse de terras a um vassalo, que se comprometia a cultivá-las, repassando, assim, parte da produção ao dono do feudo. Em troca dessa fidelidade e trabalho, os servos contavam com a proteção militar e judicial, no caso de possíveis ataques e invasões. A essa relação subordinada dava-se o nome de vassalagem.
Quanto ao contexto cultural e artístico, podemos afirmar que toda a Idade Média foi fortemente influenciada pela Igreja, a qual detinha o poder político e econômico, mantendo-se acima até de toda a nobreza feudal. Nesse ínterim, figurava uma visão de mundo baseada tão somente no teocentrismo, cuja ideologia afirmava que Deus era o centro de todas as coisas. Assim, o homem mantinha-se totalmente crédulo e religioso, cujos posicionamentos estavam sempre à mercê da vontade divina, assim como todos os fenômenos naturais.
Na arquitetura, toda a produção artística esteve voltada para a construção de igrejas, mosteiros, abadias e catedrais, tanto na Alta Idade Média, na qual predominou o estilo romântico, quanto na Baixa Idade Média, predominando o estilo gótico. No que tange às produções literárias, todas elas eram feitas em galego-português, denominadas de cantigas.
No intuito de retratar a vida aristocrática nas cortes portuguesas, as cantigas receberam influência de um tipo de poesia originário da Provença – região sul da França, daí o nome de poesia provençal –, como também da poesia popular, ligada à música e à dança. No que tange à temática elas estavam relacionadas a determinados valores culturais e a certos tipos de comportamento difundidos pela cavalaria feudal, que até então lutava nas Cruzadas no intuito de resgatar a Terra Santa do domínio dos mouros. Percebe-se, portanto, que nas cantigas prevaleciam distintos propósitos: havia aquelas em que se manifestavam juras de amor feitas à mulher do cavaleiro, outras em que predominava o sofrimento de amor da jovem em razão de o namorado ter partido para as Cruzadas, e ainda outras, em que a intenção era descrever, de forma irônica, os costumes da sociedade portuguesa, então vigente. Assim, em virtude do aspecto que apresentavam, as cantigas se subdividiam em:
CANTIGAS LÍRICAS      ---------->>>       DE AMOR
                                                                       DE AMIGO
CANTIGAS SATÍRICAS        ---------->>>      DE ESCÁRNIO
                                                                                DE MALDIZER
Cantigas de amor
O sentimento oriundo da submissão entre o servo e o senhor feudal transformou-se no que chamamos de vassalagem amorosa, preconizando, assim, um amor cortês. O amante vive sempre em estado de sofrimento, também chamado de coita, visto que não é correspondido. Ainda assim dedica à mulher amada (senhor) fidelidade, respeito e submissão. Nesse cenário, a mulher é tida como um ser inatingível, à qual o cavaleiro deseja servir como vassalo. A título de ilustração, observemos, pois, um exemplo:
Cantiga da Ribeirinha
No mundo non me sei parelha,
entre me for como me vai,
Cá já moiro por vós, e - ai!
Mia senhor branca e vermelha.
Queredes que vos retraya
Quando vos eu vi em saya!
Mau dia me levantei,
Que vos enton non vi fea!
E, mia senhor, desdaqueldi, ai!
Me foi a mi mui mal,
E vós, filha de don Paai
Moniz, e bem vos semelha
Dhaver eu por vós guarvaia,
Pois eu, mia senhor, dalfaia
Nunca de vós houve nem hei
Valia dua correa
.

                                  Paio Soares de Taveirós
Vocabulário:
Nom me sei parelha: não conheço ninguém igual a mim.
Mentre: enquanto.
Ca: pois.
Branca e vermelha: a cor branca da pele, contrastando com o vermelho do rosto, rosada.
Retraya: descreva, pinte, retrate.
En saya: na intimidade; sem manto.
Que: pois.
Des: desde.
Semelha: parece.
D’haver eu por vós: que eu vos cubra.
Guarvaya: manto vermelho que geralmente é usado pela nobreza.
Alfaya: presente.
Valia d’ua correa: objeto de pequeno valor.
Cantigas de amigo
Surgidas na própria Península Ibérica, as cantigas de amigo eram inspiradas em cantigas populares, fato que as concebe como sendo mais ricas e mais variadas no que diz respeito à temática e à forma, além de serem mais antigas. Diferentemente da cantiga de amor, na qual o sentimento expresso é masculino, a cantiga de amigo é expressa em uma voz feminina, embora seja de autoria masculina, em virtude de que naquela época às mulheres não era concedido o direito de alfabetização.
Tais cantigas tinham como cenário a vida campesina ou nas aldeias, e geralmente exprimiam o sofrimento da mulher separada de seu amado (também chamado de amigo), vivendo sempre ausente em virtude de guerras ou viagens inexplicadas. O eu lírico, materializado pela voz feminina, sempre tinha um confidente com o qual compartilhava seus sentimentos, representado pela figura da mãe, amigas ou os próprios elementos da natureza, tais como pássaros, fontes, árvores ou o mar. Constatemos um exemplo:
Ai flores, ai flores do verde pinho
se sabedes novas do meu amigo,
ai deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado,
ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquele que mentiu do que pôs comigo,
ai deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquele que mentiu do que me há jurado
ai deus, e u é?
(...)                                                            
D. Dinis
Cantigas satíricas
De origem popular, essas cantigas retratavam uma temática originária de assuntos proferidos nas ruas, praças e feiras. Tendo como suporte o mundo boêmio e marginal dos jograis, fidalgos, bailarinas, artistas da corte, aos quais se misturavam até mesmo reis e religiosos, tinham por finalidade retratar os usos e costumes da época por meio de uma crítica mordaz. Assim, havia duas categorias: a de escárnio e a de maldizer.
Apesar de a diferença entre ambas ser sutil, as cantigas de escárnio eram aquelas em que a crítica não era feita de forma direta. Rebuscadas de uma linguagem conotativa, não indicavam o nome da pessoa satirizada. Verifiquemos:
Ai, dona fea, foste-vos queixar
que vos nunca louv[o] em meu cantar;
mais ora quero fazer um cantar
em que vos loarei toda via;
e vedes como vos quero loar:
dona fea, velha e sandia!...
João Garcia de Guilhade
Nas cantigas de maldizer, como bem nos retrata o nome, a crítica era feita de maneira direta, e mencionava o nome da pessoa satirizada. Assim, envolvidas por uma linguagem chula, destacavam-se palavrões, geralmente envoltos por um tom de obscenidade, fazendo referência a situações relacionadas a adultério, prostituição, imoralidade dos padres, entre outros aspectos. Vejamos, pois:
Roi queimado morreu con amor
Em seus cantares por Sancta Maria
por ua dona que gran bem queria
e por se meter por mais trovador
porque lhela non quis [o] benfazer
fez-sel en seus cantares morrer
mas ressurgiu depois ao tercer dia!...
Pero Garcia Burgalês

Por Vânia Duarte
Fonte: brasilescola.uol.com.br



Funções da linguagem

Para que serve a linguagem?

Sabemos que a linguagem é uma das formas de apreensão e de comunicação das coisas do mundo. O ser humano, ao viver em conjunto, utiliza vários códigos para representar o que pensa, o que sente, o que quer, o que faz.
Sendo assim, o que conseguimos expressar e comunicar através da linguagem? Para que ela funciona?
A multiplicidade da linguagem pode ser sintetizada em seis funções ou finalidades básicas. Veja a seguir:

1) Função referencial ou denotativa

Palavra-chave: referente
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere. Exemplo:
Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã, uma laranja, uma banana e um morango. (Este texto informa o que há dentro da cesta, logo, há função referencial).

2) Função expressiva ou emotiva

Palavra-chave: emissor
Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação. Exemplos:
a) Ah, que coisa boa!
b) Tenho um pouco de medo...
c) Nós te amamos!

3) Função apelativa ou conativa

Palavra-chave: receptor
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor. Exemplos:
a) Você já tomou banho?
b) Mãe, vem cá!
c) Não perca esta promoção!

 Fonte: soportugues.com.br


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Critérios de Avaliação para Redação da FUVEST

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Por Ana Lourenço
Publicado em 27 nov 2017, 16h30
Se você vai prestar a segunda fase da Universidade de São Paulo - USP, provavelmente a redação é uma das suas preocupações, tanto porque representa uma parte importante da nota, quanto porque tem o seu modo de corrigir e de elaborar temas.
Nessas semanas finais de estudo, o importante é continuar treinando as redações da maneira que você vem fazendo ao longo do ano. De acordo com a professora Andrea Provasi Lanzara, do Cursinho da Poli, não se deve perder o ritmo, mesmo com a proximidade das férias e das comemorações de fim de ano. “É necessário que o estudante escreva um ou dois textos por semana, e que procure formar um grupo de amigos para trocar essas redações entre si”, diz.
A redação, especificamente, é aplicada no primeiro dia, junto à prova de português e inglês, valendo 50 pontos dentre os 100 totais do dia. A Fuvest cobra o mesmo tipo de texto da Unesp: o dissertativo.

Veja os critérios de correção:

C1 - Tipo de texto e abordagem: A banca examina se o texto atendeu aos padrões de uma dissertação e se está adequado ao tema. Assim como na Unesp, também é avaliado se o texto soube articular o tema à coletânea, e se foi capaz de selecionar os pontos importantes de cada trecho. Também é analisada a abordagem do tema e o potencial crítico dos argumentos.
C2 - Estrutura: Avalia a coerência do texto, os parágrafos, os elementos de coesão. A organização dos argumentos e sua disposição no texto também são analisados.
C3 - Expressividade: Corrige os aspectos gramaticais, como ortografia, pontuação e demais erros. Além disso, a competência do candidato em defender o ponto de vista e a clareza de suas ideias.

De acordo com a professora Andrea, a Fuvest valoriza muito o texto bem articulado e o candidato que saiba ir além da coletânea. “O bom texto para a Fuvest é aquele que articula bem os argumentos, que apresenta informatividade, que consegue transcender a proposta e a coletânea e que consegue mostrar princípio de autoria”, diz.
Mas o que significa isso? Simples: o candidato deve mostrar que sabe fundamentar sua tese com seu repertório pessoal de informações, ou seja, que consegue sair do senso comum e do que é apresentado nos textos da coletânea, apresentando um conhecimento construído ao longo da vida e em tudo o que absorveu de seus estudos.
Se você estiver com dúvidas de como fazer um bom texto seguindo esses parâmetros, a pesquisadora e assessora pedagógica da editora Saraiva, Carolina Assis Dias Vianna recomenda que você dê liberdade ao seu pensamento.
“Na hora da prova, reflita: com base nos textos da coletânea e em outros que você já leu sobre o assunto, o que você de fato pensa? Não tente adivinhar o que os corretores querem que você escreva”, diz.
Nesse sentido, não tenha medo de defender suas ideias. “Assumir um ponto de vista não significa necessariamente ter de dizer que é bom ou ruim, certo ou errado. Pelo contrário, uma opinião madura considera que nunca uma situação terá uma avaliação única”, ressalta Carolina.

Em relação aos temas, a Fuvest é conhecida por pedir temas com um teor mais filosófico e reflexivo. “Isso leva ao erro de pensar que temas filosóficos e subjetivos estão em oposição a temas de atualidades. Mas esse pensamento é equivocado, porque são temas que devem ser trabalhados em relação à sociedade atual”, explica a professora Andrea.
Fonte: Guia do Estudante (adaptado)

Critérios de Avaliação para Redação do ENEM

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Por Carolina Vellei
Publicado em 25 jun 2015, 23h13

No Enem 2014, apenas 250 pessoas tiraram nota máxima na redação. Sabe qual a porcentagem que esse número representa do total de participantes? Apenas 0,004% (mais de 6,1 milhões de candidatos fizeram a prova). Para o Inep, instituto responsável pela aplicação do exame, esses foram os estudantes que cumpriram todas as competências exigidas pela prova. Por isso, é importante conhecer os critérios de avaliação usados pelos corretores para saber como produzir um texto digno de nota 1000. Conheça abaixo as 5 competências exigidas pela banca:

1. Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa
Esse é o requisito fundamental para tirar uma boa nota. Para atender a essa exigência, você precisa ter consciência da diferença entre a modalidade escrita e a oral, bem como entre registro formal e informal. Não é porque na oralidade falamos “pra” que devemos escrever assim no texto. Evite contrações (pra, pro, numa…) e prefira escrever a palavra toda (para, para o, em uma…), fuja das gírias e de repetições. Além disso, na redação do seu texto, você deve procurar ser claro, objetivo e direto, empregar um vocabulário mais variado e preciso, diferente do que utiliza quando fala, e seguir as regras estabelecidas pela modalidade escrita formal da Língua Portuguesa. O texto dissertativo-argumentativo escrito exige que alguns requisitos básicos sejam atendidos corretamente:
·         Concordância nominal e verbal;
·         Regência nominal e verbal;
·         Pontuação;
·         Flexão de nomes e verbos;
·         Colocação de pronomes oblíquos (átonos e tônicos);
·         Grafia das palavras (inclusive acentuação gráfica e emprego de letras maiúsculas e minúsculas); e
·         Divisão silábica na mudança de linha (translineação)
DICA: Usar o rascunho é essencial para evitar esses erros.

2. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa
O Enem não quer que o texto do participante tenha caráter apenas expositivo, porque isso não é fazer uma dissertação-argumentativa. É preciso apresentar um texto que expõe um aspecto relacionado ao tema, defendendo uma posição, uma tese. Evite ficar preso às ideias desenvolvidas nos textos motivadores, porque foram apresentados apenas para despertar uma reflexão sobre o tema e não para limitar sua criatividade. É nessa competência que o Enem espera ver o seu conhecimento de mundo. Utilizar informações de várias fontes (livros, filmes, exposições) demonstra que você está atualizado em relação ao que acontece no mundo. Mas, atenção! Mantenha-se dentro dos limites do tema proposto, tomando cuidado para não se afastar do seu foco. Fuga do tema é um dos principais problemas identificados nas redações que levam nota zero.

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
O terceiro aspecto a ser avaliado no seu texto é a forma como você seleciona, relaciona, organiza e interpreta informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa do ponto de vista defendido como tese. O seu texto precisa apresentar, claramente, uma ideia a ser defendida e os argumentos que justifiquem a posição assumida por você em relação à temática exigida pela proposta de redação. Esta competência trata da inteligibilidade do texto, ou seja, da sua coerência. Coerência tem a ver com o encadeamento das ideias. Cada parágrafo precisa apresentar informações novas, mas coerentes com o que já foi apresentado anteriormente, sem repetições ou saltos temáticos. É um desafio e tanto!

4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a argumentação
Nessa competência são avaliadas a estruturação lógica e formal entre as partes da redação. A organização textual exige que as frases e os parágrafos estabeleçam entre si uma relação que garanta a sequenciação coerente do texto e a interdependência entre as ideias (está ligada à competência 3, também). Esse encadeamento pode ser expresso por conjunções, por determinadas palavras, ou pode ser inferido a partir da articulação dessas ideias. Preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais são responsáveis pela coesão do texto, porque estabelecem uma inter-relação entre orações, frases e parágrafos. É importante frisar: cada parágrafo deve ser composto de um ou mais períodos também articulados e cada ideia nova precisa estabelecer relação com as anteriores.

5. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos
O quinto e último aspecto a ser avaliado no seu texto é a apresentação de uma proposta de intervenção para o problema abordado. Por isso, a sua redação, além de apresentar uma tese sobre o tema, apoiada em argumentos consistentes, deve oferecer uma proposta de intervenção na vida social, ou seja, uma “solução” para o problema. Essa proposta deve considerar os pontos abordados na argumentação e deve se relacionar diretamente com a tese desenvolvida no texto e ter coerência com os argumentos utilizados, já que expressa a sua visão, como autor, das possíveis soluções para a questão discutida. A proposta de intervenção precisa ser detalhada para permitir que o leitor julgue a sua “exequibilidade” (a capacidade de ser posta em prática). Por isso, é bom detalhar quais meios são importantes para realizá-la. A proposta deve, ainda, refletir os conhecimentos de mundo de quem a redige, e a coerência da argumentação será um dos aspectos decisivos no processo de avaliação. É necessário que ela respeite os direitos humanos: que não rompa com valores como cidadania, liberdade, solidariedade e diversidade cultural.

As informações desse texto foram retiradas do Guia do Participante do Enem, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC). Vale a pena dar uma conferida para ler todas as dicas e os exemplos de avaliação feitos pelos corretores oficiais do exame.
Fonte: Guia do Estudante

Livros FUVEST / UNICAMP 2019



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A FUVEST (Fundação Universitária para o Vestibular) que seleciona alunos para a USP (Universidade de São Paulo) tem mudado a lista de livros a cada três anos. Confira abaixo a lista para o vestibular de 2019:

Iracema - José de Alencar; 
Memórias póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis; 
O cortiço - Aluísio Azevedo; 
A relíquia - Eça de Queirós; 
Minha vida de menina - Helena Morley; 
Vidas secas - Graciliano Ramos; 
Claro enigma -  Carlos Drummond de Andrade; 
Sagarana - João Guimarães Rosa; 
Mayombe - Pepetela. 

Já no vestibular da UNICAMP, a lista de obras aumenta um pouco. São eles:

Poesia:
Luís de Camões, Sonetos.
Jorge de Lima, Poemas Negros 
Ana Cristina Cesar, A teus pés.

Contos:
Clarice Lispector, Amor, do livro Laços de Família.
Guimarães Rosa, A hora e a vez de Augusto Matraga, do livro Sagarana.
Machado de Assis, O espelho.

Teatro:
Dias Gomes, O bem amado.

Romance:
Camilo Castelo Branco, Coração, cabeça e estômago 
Érico Veríssimo, Caminhos Cruzados 
José Saramago, História do Cerco de Lisboa.

Diário:
Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo 

Sermões:
Antonio Vieira
(1) Sermão de Quarta-feira de Cinza – Ano de 1672;
(2) Sermão de Quarta-feira de Cinza – Ano de 1673, aos 15 de fevereiro, dia da trasladação do mesmo Santo;
(3) Sermão de Quarta-feira de Cinza – Para a Capela Real, que se não pregou por enfermidade do autor.